A bailarina da caixinha de joias que me ensinou tudo sobre a liberdade

Foi lá pelos meus sete anos que as tais caixas começaram a brotar, inesperadamente, lá em casa. Alguém chegava para uma visita no domingo à tarde, fofocava um bocado na sala espaçosa de sofá confortável, comia os deliciosos bolos de fubá e de cenoura de mamãe e, pouco antes de ir embora, abria a bolsa Read More …

Como o parquinho de diversões do bairro ajudou a construir quem eu sou hoje

Foi da poltrona G21 que eu senti, subitamente, um arrepio subindo dos pelos da perna até as costinhas do crânio. Não era, naquela noite, a tradicional campainha de teatro que eu eu estava acostumada a escutar toda vez que ia assistir a um espetáculo. Era mais escandalosa do que o normal: como a que eu Read More …

109. O catador de papelão que só queria desejar Feliz Ano Novo aos seis filhos

O amanhecer alaranjado – e perfeito – invadia o quarto pela janela. Sensível demais à luminosidade, abri os olhos quase que instantaneamente. Eu adoro amanheceres bonitos, mas acordar àquela hora, naquele dia, me deixou chateada. Aquele era um dos meus últimos momentos de folga e eu sabia que não conseguiria voltar a dormir tão cedo. Read More …

107. A vovózinha que abriu o coração sobre seus problemas de intestino

A primeira coisa que pensei ao acordar no último dia da minha licença do trabalho foi que eu precisava muito ir na feira. Não tinha nada, absolutamente nada, para comer em casa – e, para falar a verdade, eu nem podia comer tanta coisa assim. Por isso, meu segundo pensamento foi: “Já devo estar com Read More …