Não é segredo para ninguém: eu morro de vontade de me dar um sabático de presente e me “perder” mundo afora. Enquanto a ideia fica só na minha listinha de planos futuros (afinal, antes de um rolêzinho desses, é preciso “juntar algumas figurinhas”), eu fico só acompanhando uma galera que deixou tudo para atrás para se encontrar. De uns tempos para cá, admito, comecei a dar mais atenção aos casais que estão dando a volta ao mundo. Sempre adorei independência, mas adoro ver como duas pessoas conseguem se ajeitar para colocar um plano em prática. Abaixo, os casais que mais me inspiram:

1. Isa e Rafa
A Isabela Miranda e o Rafael Ávila, do “Daytrippers: Paixão em Viajar”, são a minha principal inspiração. E para eles serem a sua também, basta reservar 8 minutos do seu tempo para ver este vídeo com os melhores momentos das últimas aventuras do casal. Os dois largaram tudo em dezembro de 2012: pediram demissão (o Rafa era gerente financeiro!), entregaram o apartamento, venderam os móveis, se casaram e (por que não?) saíram numa espécie de lua de mel pelo mundo – sem data para voltar. A viagem deles é feita num 4×4 chamado Curumim, que foi adaptado para ser sua nova casa. De 2013 a 2014, eles viajaram por toda a América do Sul. Depois disso, despacharam o Curumin em um container para a Europa, onde viajaram até o fim de 2014. Agora, o casal está na Ásia. Vale muito a pena acompanhar!

2. Maria e Rafa
Meu casal viajante favorito – e que com certeza daria um post incrível no 1001 pessoas – é formado pela Maria e pelo Rafa. A Maria é atriz e repórter de vídeo. O Rafa é jornalista e já foi editor-chefe de alguns grandes portais, como MSN e Yahoo. Os dois começaram a jornada, de um ano, mundo afora na virada de 2015 e postam novidades com bastante frequência no blog e no Instagram. Enquanto escrevo este post, eles estão na Índia. As fotos estão sensacionais!

3. Leonardo e Rachel
A história do Leo e da Rachel, que estão viajando o mundo todo de carro, é bem legal: eles não sonhavam há anos em dar a volta ao mundo e contam que não suportavam nem a ideia de passar poucas horas na estrada para descer para o litoral de São Paulo. Mas tudo mudou – e num piscar de olhos. Os dois trabalhavam em banco, mas o dia a dia já não era tão sedutor. Eles tinham o dinheiro, mas achavam que só aquilo não os proporcionaria a vida que sempre sonharam em ter. Caíram no mundo em 2013 – e estão viajando até hoje. São mais de 50 países visitados e alimentam o blog e o Facebook (que tem mais de 500 mil inscritos!) “Viajo Logo Existo”.

4. Fernanda e Tiago
“Estamos deixando para traz as inseguranças de uma vida que já nos foi apresentada com o final escrito, em que os passos a serem traçados e as cobranças do dia a dia são semelhantes a quase todos”. É assim que o casal formado por Fernanda e Ti define o sentimento de largar tudo para viajar. Os dois têm um site chamado Monday Feelings, em que relatam toda a experiência de cair no mundo. Fernando e Tiago já passaram pela Itália, pelo Egito e estão, agora, no Quênia. O mais legal desse casal é que ele se envolve em muitas atividades sociais – atualmente, eles trabalham dando suporte a uma ONG queniana chamada Lisha Mtoto. Veja também o Instagram e o Facebook deles!

5. Glau e Adriano
Deixei este casal por último porque eles não estão, exatamente, dando a volta ao mundo como todos os outros do post. A Glau e o Adriano não deixaram seus empregos por seis meses, ou um ano, ou dois anos, assim como é de praxe. Eles largaram seus empregos convencionais, desses que você precisa ir lá e passar nove horas diárias mesmo quando não há nada para fazer, por tempo indeterminado – e para serem nômades digitais. O Vida Wireless, site que o casal alimenta, tem como propósito mostrar que é possível continuar trabalhando e ganhando dinheiro enquanto se viaja o mundo. Já os entrevistei para o Projeto Draft (“Como vive o casal que trabalha cada dia de um “escritório” diferente do mundo”), e nunca vou esquecer do que eles disseram: “A gente não tem a pretensão de ser rico. Dinheiro e tempo têm um mercado próprio dentro de cada pessoa. Tem gente que prefere ter mais dinheiro. Na nossa cotação pessoal, tempo vale muito mais”.