De uma coisa eu tinha certeza na manhã daquela sexta-feira de setembro: eu estive prestes a estrear nas páginas de fofoca como “a morena misteriosa com quem o baterista da banda trocou carícias”. Se tem uma matéria da qual nunca me esqueço desde que comecei a ler a GQ americana, na época de faculdade, é aquela em que a jornalista Edith Zimmerman entrevista o ator Chris Evans, astro de “Capitão América”. Depois de alguns (muitos) drinks em um bar irlandês em Santa Mônica, os dois acabam na cama. Poderia ser igual comigo, a não ser pelo fato bizarro de que o meu “famoso” era um dos membros de uma banda adolescente brasileira.
O open bar da festa da noite anterior era de whisky, um verdadeiro perigo. Eu estava a trabalho, mas decidi que “depois da meia noite, eu era só mais uma convidada”. O relógio chegou no tal horário estipulado rapidamente e, acompanhada de uma amiga, decidi me dirigir ao bar. Enquanto pedia minha vodka com redbull (eu não queria avacalhar logo de cara), ouvi a conversa de uma dessas blogueiras famosas com seu peguete. Ela queria um drink, mas ele estava louco pra levá-la pra casa e fazer vocês sabem o que. Ouvi um “então você gosta de trepar gostoso?” e resolvi abaixar a cabeça. Ai, que vergonha! O barman me entregou o drink, sorrindo, e eu saí em disparada pra dançar.
O tal rockstar estava atrás do meu grupo de amigos, mas eu mal havia percebido sua presença. Deveria estar tocando Cone Crew quando ele me cutucou assim, do nada. “E aí?”, disse, completamente embriagado e colocou um de seus braços no meu ombro. Olhei apavorada. “Você não. Pelo amor de deus tira os braços de mim. Se alguém fotografa a gente, eu tô fodida. Sai, pooorra!”, gritava minha mente. Respondi com um “opa, como você tá, Chimbinha*?” para ser educada. Nessa hora, ele puxou a minha amiga para o outro lado dele e também jogou um braço ao redor dela:
– E aí, gatas, vamos fazer a três?
Fiquei com nojo da pretensão – e da falta de respeito – do garoto. Para encerrar logo o papo, joguei um “a gente já te entrevistou para a CAPRICHO”. Minha amiga confirmou, rindo. Sem nem ligar, ele continuou. “Então tá, agora vamos dar um beijo a três”. Empurrando a gente levemente pra lá e pra cá com sua falta de coordenação após uns drinks, ele sorria e olhava pro teto anestesiado. Ainda não sei como não deixei que ele caísse. Sou dessas mesmo, ué.
O Chimbinha, apesar de famoso, já estava sendo observado com uma cara de tédio pelas pessoas do meu grupo. “Criança bêbada chata”, deveriam pensar naquele momento. Um de seus amigos de banda, o mais cabeludinho, veio então socorrê-lo. “Vem, Chimbinha. Deixa eu te apresentar umas minas”, disse, tirando-o da minha roda. No dia seguinte, assim que acordei, chequei o ‘Ego’, só pra ter certeza de que minha vida continuava a mesma.
* Chimbinha é o nome que coloquei no tal “rockstar” pra preservar sua identidade.
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E agora cá estou tentando saber quem é o tal Chimbinha… Eu só sei de uma coisa: se você escolheu um pseudônimo tão feio como esse é porque tu deve odiar o cara. Ou não, né?! Vai entender…
Bjs!
Hahahahaha amei a história, a curiosidade de saber quem é o Chimbinha tá me matando, e a blogueira fina?
Ai que susto, no título eu REALMENTE pensei no chimbinha! hahahaha
Agora estou só morrendo com a safadeza da blogueira misteriosa.
Então acabo de ter uma segunda opinião sobre blogueiras famosas, apartir de agora tda ves que visitar esses blogs famosos vou olhar pra fothênha do perfil e pensar se não seria ela, ela tem cara de safadhênha??? kkkkkkkkkkkkk