Comecei minhas férias do trabalho com um objetivo muito claro: aproveitar o tempo para relaxar ao máximo. Na maioria das vezes, viajo durante os 15 ou 20 dias que tiro off do trabalho e fico naquela correria de fazer mala, pegar voo e preparar roteiro cheio de passeios para fazer no destino. No fim das contas, volto ao trabalho ainda mais cansada do que antes de tirar as férias. Desta vez, porém, decidi que usaria um tempo só para relaxar, sem “dois dias aqui”, “três outros dias ali”, “um dia de compras”, etc. O lugar que escolhi para isso foi o hostel Happy Hammock Eco, que fica em Paraty, no Rio de Janeiro.

O Happy Hammock é uma das belíssimas surpresas que encontrei na minha breve jornada como viajante. Antes de passar um fim de semana por lá, troquei e-mails com o Dario, um suíço muito gente boa que é o dono do hostel. Ele, que não fala português, me avisou que só era possível chegar lá de barco – o lugar fica uns 20 minutos do píer de Paraty, sem acesso nenhum por estrada. E foi isso que me atraiu, para ser bem sincera. Tchau badalação, tchau multidão, tchau falta de silêncio… Olá, paraíso!

A entrada do Happy Hammock é esta aqui. As fotos só ficam melhores!

Esta era a vista da janela do quarto. :O

As acomodações no Happy Hammock têm um preço mega justo – a diária do dormitório gira em torno de R$ 55, e o quarto privado em torno de R$ 85 por pessoa. O Dario disse que, quando está sozinho no hostel, aceita apenas 6 hóspedes de uma vez, para poder controlar tudo e dar o melhor tratamento possível.

E que tratamento! Como o lugar fica num pequeno vilarejo, perto apenas de mansões de vidro de ricaços que compram ~getaways~ para os finais de semana, os visitantes comem e bebem as especialidades do Dario (tenho que dizer: que caipirinha!). Todo mundo janta na mesma mesa, trocando experiências culturais diversas. Esta foi uma estratégia criada pelos donos do lugar para integrar os visitantes. Eu adorei! O mais legal? O hostel é total ecológico. Não há desperdício de água, muito menos de energia. Aliás, energia elétrica só 2 horas por dia (das 19h até as 21h) e através de gerador. Nunca usei tanta lanterna na minha vida, haha!

Conversamos bastante com o Dario e ele nos disse que fomos os primeiros brasileiros a passar pelo hostel. “É que os brasileiros adoram lugares mais cheios de festas, por isso não vêm pra ca”, justificou. Desde que inaugurou, há cerca de 4 meses, o Dario recebe, em sua maioria, viajantes europeus – quase sempre alemães e suíços.

Uma das coisas mais incríveis que fizemos foi ir, a pé, para a Praia Vermelha, que fica 25 minutos do hostel. Para chegar lá, você entra nessa pequena matinha aí, ó (hehe!). E daí faz uma trilha no meio da floresta (não tem como se perder, juro!) e, depois de ver muitas flores bonitas e árvores centenárias, dá de cara com outro pequeno paraíso.

Cheguei na Praia Vermelha por volta das 10h e ela estava completamente vazia. Imagina: uma praia inteirinhas só pra você. Duas ou três horas depois, barcos e mais barcos com turistas começaram a chegar e o lugar ficou lotado. Mas tudo bem: a praia tem estrutura para receber turistas (existem alguns restaurantes, que ok, cobram um preço salgado nos pratos médios, mas nada que seja tããão absurdo assim).

Gostou do Happy Hammock? Corre pro Hostel World para agendar sua visita! ;)